Esta manhã, enquanto me preparava para ir trabalhar, lembrei-me que até ao momento o HSJ não tinha dado novidades sobre o resto das fotocópias que faltava entregar. À hora de almoço o telemóvel deu sinal de vida, exatamente para me informar que podemos ir buscar as ditas.
Na caixa de correio, por outro lado, foi colocado um envelope da CUF Descobertas com uma fatura de Anatomia Patológica, à qual se encontrava anexada uma carta com a seguinte informação: "No seguimento do exame anatomo-patológico (...) houve a necessidade de realização de um exame complementar, baseado em reação laboratorial antigénio-anticorpo, que contribui para a caracterização da população celular da lesão estudada. O resultado é parte integrante do relatório definitivo emitido."
Hoje é quarta-feira e ainda não tinha notícias quando, hipoteticamente, saberia o resultado da biópsia duas semanas após a colheita do tecido. Esse prazo terminou na sexta-feira passada. Agora percebo o motivo de não saber de nada, ainda. Várias coisas me passaram pela cabeça quando li a cartinha anexada. Quando vi o que sugeria o Dr. Google a respeito do assunto, arrependi-me logo. Resta-me ter um pouco mais de paciência e esperar pela conclusão.
Um grito mudo de alguém que viveu no submundo da INFERTILIDADE e (spoiler alert!) - acabou por mudar de rumo
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
Indo eu, indo eu
Assinalou-se mais um marco nesta viagem interminável que faço há não muito longe de uma década.
Não houve conclusões ainda, estranho seria se já as houvesse no primeiro contacto. Pelo desenrolar da consulta percebi que a estratégia inicial passará pela melhor preparação possível do endométrio, uma vez que a parte embrionária ficará a cargo do HSJ.
Não tinha na minha posse o resultado de anatomia patológica da biópsia da histeroscopia e como não voltei a repetir colheita de amostra depois de ter feito antibiótico durante 14 dias, consenti que me fosse feita nova recolha. O procedimento é desagradável, não vou estar com floreados. Foi um pouco menos penoso que da última vez. Enquanto agoniava por dentro, sentia o útero a contrair-se sempre que era agredido com aquela cânula de ar cândido. Infertilidade e sofrimento estão de mãos dadas. A dor emocional é muito complicada e quando vem acompanhada de dor física, essa consegue ser bem perversa. O que se pretende descobrir neste momento é se padeço de endometrite crónica.
Outra pista que foi dada seria que numa próxima TEC faria Lovenox 60 ou 80 devido ao meu peso. O médico considerou que o 40 era baixo, embora tenha percebido logo que foi prescrito numa base empírica. Da análise às trombofilias que fiz há uns anos está realmente tudo bem.
Ficou impressionado pela produtividade das estimulações, principalmente na minha idade e considera realmente sensato realizar PGT-A.
Cada questão que colocou fez todo o sentido para mim. Ainda bem que tinha feito as minhas tabelas, porque quis saber ao pormenor em que transferências fiz aspirina, corticoide, enoxaparina, que dosagens e o resultado dessas TEC. Consegui responder a tudo, exceto à questão de anatomia patológica da histeroscopia, porque nunca fui informada.
Aconselho então a quem algum dia considere consultar este médico ou qualquer outro fora da unidade onde é acompanhado que registe tudo à medida que realize tratamentos. Consegui sintetizar em duas tabelas todo o meu percurso, desde que comecei a frequentar consultas de infertilidade. Era de fácil análise, o que me facilitou imenso a ser rápida a responder sem ter de remexer em folhas e mais folhas.
Daqui a umas duas semanas vou receber o resultado da biópsia e possivelmente o Dr. J. entrará em contacto comigo para me dizer o que se segue.
Aquela sensação de que me encontrava numa linha de montagem desapareceu.
Não houve conclusões ainda, estranho seria se já as houvesse no primeiro contacto. Pelo desenrolar da consulta percebi que a estratégia inicial passará pela melhor preparação possível do endométrio, uma vez que a parte embrionária ficará a cargo do HSJ.
Não tinha na minha posse o resultado de anatomia patológica da biópsia da histeroscopia e como não voltei a repetir colheita de amostra depois de ter feito antibiótico durante 14 dias, consenti que me fosse feita nova recolha. O procedimento é desagradável, não vou estar com floreados. Foi um pouco menos penoso que da última vez. Enquanto agoniava por dentro, sentia o útero a contrair-se sempre que era agredido com aquela cânula de ar cândido. Infertilidade e sofrimento estão de mãos dadas. A dor emocional é muito complicada e quando vem acompanhada de dor física, essa consegue ser bem perversa. O que se pretende descobrir neste momento é se padeço de endometrite crónica.
Outra pista que foi dada seria que numa próxima TEC faria Lovenox 60 ou 80 devido ao meu peso. O médico considerou que o 40 era baixo, embora tenha percebido logo que foi prescrito numa base empírica. Da análise às trombofilias que fiz há uns anos está realmente tudo bem.
Ficou impressionado pela produtividade das estimulações, principalmente na minha idade e considera realmente sensato realizar PGT-A.
Cada questão que colocou fez todo o sentido para mim. Ainda bem que tinha feito as minhas tabelas, porque quis saber ao pormenor em que transferências fiz aspirina, corticoide, enoxaparina, que dosagens e o resultado dessas TEC. Consegui responder a tudo, exceto à questão de anatomia patológica da histeroscopia, porque nunca fui informada.
Aconselho então a quem algum dia considere consultar este médico ou qualquer outro fora da unidade onde é acompanhado que registe tudo à medida que realize tratamentos. Consegui sintetizar em duas tabelas todo o meu percurso, desde que comecei a frequentar consultas de infertilidade. Era de fácil análise, o que me facilitou imenso a ser rápida a responder sem ter de remexer em folhas e mais folhas.
Daqui a umas duas semanas vou receber o resultado da biópsia e possivelmente o Dr. J. entrará em contacto comigo para me dizer o que se segue.
Aquela sensação de que me encontrava numa linha de montagem desapareceu.
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