Mais uma vez o endométrio não me desiludiu com o seu espessamento. Hoje está com 9mm, em condições para receber o mini-nós número 13. A TEC vai ser na próxima segunda-feira, dia 3 de fevereiro e a análise de beta-hCG está prevista para o dia 17. Apesar do embrião ser de 6 dias (que a médica considerou como sendo de 5), a análise só vai ser feita 14 dias depois. Se for positivo e baixo nessa altura, saberei que virá mais uma das gravidezes a que já me habituei. Amanhã inicio o Progeffik às 16h. A medicação que estou a fazer é a mais simples possível, sem empirismos ou experiências. Temos uma carta na manga que é o facto do cariótipo do embrião ser aparentemente normal. Após a transferência compete ao meu corpito aceitá-lo e deixá-lo crescer feliz e direitinho.
Estou constipada, espero que até à TEC isto se resolva.
Um grito mudo de alguém que viveu no submundo da INFERTILIDADE e (spoiler alert!) - acabou por mudar de rumo
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
Estudo Clínico InOvulação - resultado analítico
Foram-me enviados os resultados da colheita que realizei a propósito do Estudo Clínico InOvulação.
A análise foi feita a duas semanas de completar 40 anos. O meu organismo estava limpo de indutores, progestagénios e só fazia a medicação para o controlo do hipotiroidismo.
Alguns dos resultados são os seguintes:
- Prolactina 8,2 ng/mL;
- FSH 5,79 mUI/mL;
- LH 10,40 mUI/mL;
- AMH 10,62 ng/mL.
Vou ter de fazer novamente acerto à medicação para o hipotiroidismo. Desta vez a TSH está abaixo do intervalo de referência. Estava desconfiada que pudesse haver nova alteração. Apercebi-me que o comportamento do meu cabelo é um bom indicador. Como não o pinto há uns anos é fácil detetar mudanças hormonais. Além disso senti nos últimos tempos algumas tonturas. Fico a ver as coisas à minha volta a andar à roda durante uns 2 segundos, mesmo estando sentada. Quando era adolescente e ainda não tinha sido diagnosticado o hipotiroidismo tinha muitas tonturas. Eram tão intensas que, por vezes, ao invés de andar em linha reta no corredor após acordar de manhã, ia em direção às paredes. Amanhã vou tentar ter consulta com a minha médica de família para corrigir outra vez a medicação. Tenho de conseguir normalizar isto nas próximas semanas.
Tenho alterações típicas relacionadas com o meu peso mas, no cômputo geral, não estou surpreendida com os resultados.
A hormona anti-mülleriana é muito elevada. A evidência ecográfica já o mostrava, a analítica corrobora ainda mais.
A prioridade neste momento é garantir que a tiróide entre nos eixos.
A análise foi feita a duas semanas de completar 40 anos. O meu organismo estava limpo de indutores, progestagénios e só fazia a medicação para o controlo do hipotiroidismo.
Alguns dos resultados são os seguintes:
- Prolactina 8,2 ng/mL;
- FSH 5,79 mUI/mL;
- LH 10,40 mUI/mL;
- AMH 10,62 ng/mL.
Vou ter de fazer novamente acerto à medicação para o hipotiroidismo. Desta vez a TSH está abaixo do intervalo de referência. Estava desconfiada que pudesse haver nova alteração. Apercebi-me que o comportamento do meu cabelo é um bom indicador. Como não o pinto há uns anos é fácil detetar mudanças hormonais. Além disso senti nos últimos tempos algumas tonturas. Fico a ver as coisas à minha volta a andar à roda durante uns 2 segundos, mesmo estando sentada. Quando era adolescente e ainda não tinha sido diagnosticado o hipotiroidismo tinha muitas tonturas. Eram tão intensas que, por vezes, ao invés de andar em linha reta no corredor após acordar de manhã, ia em direção às paredes. Amanhã vou tentar ter consulta com a minha médica de família para corrigir outra vez a medicação. Tenho de conseguir normalizar isto nas próximas semanas.
Tenho alterações típicas relacionadas com o meu peso mas, no cômputo geral, não estou surpreendida com os resultados.
A hormona anti-mülleriana é muito elevada. A evidência ecográfica já o mostrava, a analítica corrobora ainda mais.
A prioridade neste momento é garantir que a tiróide entre nos eixos.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
TEC 8 - Em andamento
Longa manhã esta em que, às 9h30, estava a sala de espera cheia. Saí do hospital por volta das 14h. Fiz apenas uma ecografia e tive consulta. A médica estranhou não haver nenhum folículo dominante e relembrei que ela não devia contar com isso. Perguntou o motivo de estar a indicação de ciclo natural se comigo é impossível. Contei a conversa que tive com a enfermeira (a mesma que arrasou a minha primeira gravidez) e a médica tranquilizou dizendo que ainda vou a tempo de começar o Estrofem. Comentou que apesar de não haver nenhum folículo em crescimento tenho os ovários carregadinhos. Pois, aquelas bombinhas relógio só sabem ameaçar mas trabalhar sozinhas, não é com elas.
Conclusão: a nota que a enfermeira deixou no meu processo atrasou a TEC em algumas semanas. Iniciei hoje o Estrofem, faço já 3 comprimidos diários e dia 28 volto a realizar ecografia. Se a mensagem que transmiti ao telefone tivesse sido integralmente ouvida e apreendida, poderia estar a fazer transferência no final desta semana ou no início da próxima. Lá vou ter de adiar mais um bocadinho as decisões que tinha pendentes. Sendo assim, a TEC 8 será em fevereiro, quase um mês depois do que esperava.
Questionei a bióloga acerca dos embriões, porque queria saber se algum dos 3 era o desgraçado que foi congelado, descongelado, biopsado e congelado novamente. Das várias anotações que havia acerca dele, só retive uma palavra "caótico". O coitado teve uma vida desgraçada e por fim era aneuploide. Em relação aos que potencialmente serão viáveis, têm 6 dias, são de classe C e um deles tem alguma fragmentação, embora a bióloga ache que ele até pode desenvolver favoravelmente ao ser desvitrificado. Pessoalmente não deposito muita esperança nesse, vou mentalizar-me que talvez consiga fazer duas transferências. Quero muito conseguir colocar um fim a isto durante este ano. Vou sujeitar-me a mais bombas hormonais, e a todas as flutuações que elas me causam, para ficar bem resolvida comigo mas esta história está a perder todo o sentido. Desejo que o tempo passe rapidamente para transferir o mini-nós número 13.
Conclusão: a nota que a enfermeira deixou no meu processo atrasou a TEC em algumas semanas. Iniciei hoje o Estrofem, faço já 3 comprimidos diários e dia 28 volto a realizar ecografia. Se a mensagem que transmiti ao telefone tivesse sido integralmente ouvida e apreendida, poderia estar a fazer transferência no final desta semana ou no início da próxima. Lá vou ter de adiar mais um bocadinho as decisões que tinha pendentes. Sendo assim, a TEC 8 será em fevereiro, quase um mês depois do que esperava.
Questionei a bióloga acerca dos embriões, porque queria saber se algum dos 3 era o desgraçado que foi congelado, descongelado, biopsado e congelado novamente. Das várias anotações que havia acerca dele, só retive uma palavra "caótico". O coitado teve uma vida desgraçada e por fim era aneuploide. Em relação aos que potencialmente serão viáveis, têm 6 dias, são de classe C e um deles tem alguma fragmentação, embora a bióloga ache que ele até pode desenvolver favoravelmente ao ser desvitrificado. Pessoalmente não deposito muita esperança nesse, vou mentalizar-me que talvez consiga fazer duas transferências. Quero muito conseguir colocar um fim a isto durante este ano. Vou sujeitar-me a mais bombas hormonais, e a todas as flutuações que elas me causam, para ficar bem resolvida comigo mas esta história está a perder todo o sentido. Desejo que o tempo passe rapidamente para transferir o mini-nós número 13.
domingo, 12 de janeiro de 2020
Quatro décadas
Ando por cá há 40 anos. Não sinto que tenha passado assim tanto tempo, acho que dentro de mim ainda há muita juventude. A letra daquela música "Ternura dos quarenta" não encaixa com a minha forma de ver a vida. Entro nesta nova década com otimismo, despreocupada por ter abandonado os trintas que, tal como as décadas anteriores deixaram as suas marcas (boas e menos boas). Estou curiosa com o que aí vem mas sei que nem sempre tudo será bom. Não fico amedrontada por amadurecer, gosto de aprender com a experiência.
Há algumas certezas sobre o quero em mim: serenidade, clarividência, racionalidade, ponderação.
Há algumas certezas sobre o quero em mim: serenidade, clarividência, racionalidade, ponderação.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
Acerca da TEC 8 em ciclo "natural"
Esta indicação no meu processo surgiu na sequência da conversa que tive com a enfermeira, no dia em que soube o resultado do rastreio. A orientação inicial que estava a ser dada era no intuito de recorrer ao Decapeptyl mas após ter mencionado a falta de hemorragia de privação, sempre que foi administrado, é que se passou ao plano do Provera. Suponho que terá partido da enfermeira deixar a nota de ciclo natural, pois não tive de aguardar que ela falasse com alguma das médicas. Este protocolo será para mim inédito. Não faço ideia se o meu endométrio consegue evoluir sozinho sem estrogénio exógeno. Normalmente inicio a toma no segundo dia do ciclo e em cerca de uma semana fica pronto a receber embriões. Acho que não preciso de me preocupar, porque através da ecografia que vou fazer no dia 16 devem ver se vou precisar de compensar com Estrofem. Nesse caso, o que já era pouco natural por ter sido necessário Provera, passará a ter um twist, como um programa de culinária.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
TEC 8 em ciclo "natural"
O hospital está informado da chegada da dita hemorragia e foi reagendada a ecografia. Será no 9° dia do ciclo, ou seja, a 16 de janeiro. Não sei o que esperar do comportamento do endométrio, só o tempo o dirá. Resta aguardar que não haja percalços pelo caminho. Enquanto nada acontece, terei de deixar em stand-by algumas situações que estão dependentes do resultado da TEC e que julgava debruçar-me sobre elas mais cedo.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
Alerta vermelho
Comprei o teste no início da tarde e vai ficar por usar durante uns tempos. Quatro horas depois, o alerta vermelho perdeu a timidez.
Amanhã de manhã vou telefonar ao hospital para serem refeitos os planos. É possível que ainda tenha de lá ir, horas depois, para fazer ecografia. Parece que isto vai começar a encarreirar.
Amanhã de manhã vou telefonar ao hospital para serem refeitos os planos. É possível que ainda tenha de lá ir, horas depois, para fazer ecografia. Parece que isto vai começar a encarreirar.
TEC 8 este mês? Tenho as minhas dúvidas...
Não sei o que me aguarda. Segunda-feira e ontem, durante todo o dia, senti aquelas dores da chegada da menstruação. Ontem à tarde comecei a ter sinais da vinda de algo, que não passou de sangue muito diluído. Hoje mantém-se o padrão, à exceção da cor que passou a castanha. O último dia em que tomei Provera foi há uma semana.
Telefonei esta manhã para o hospital para saber o que fazer. A enfermeira deu a indicação de amanhã de manhã realizar um teste de gravidez e, se der positivo, ligo logo ao hospital para ser agendada ecografia de grávida (o meu cérebro deu uma gargalhada). Mesmo não se sabendo ainda o que está a acontecer, ficou já marcada uma ecografia para a próxima terça-feira (dia 14 de janeiro) para definição do que vai ser feito.
Não me sinto grávida, em comparação com as minhas experiências anteriores, embora saiba que os sintomas ou a sua ausência, valem o que valem.
Quando fiz a ecografia no estudo InOvulação, não havia qualquer indício de gravidez, ovulação ou outro fenómeno que não fosse de uns ovários estupidamente grandes, cravejados de folículos e um endométrio vazio de vida. Comecei o Provera no dia seguinte, ou seja, há 11 dias. Não estou grávida de certeza. Mesmo assim, para cumprir a indicação da enfermeira, amanhã vou acrescentar ao meu currículo mais um teste só com uma risca.
Estou mais velha, isso é certo, e o meu corpo manifesta formas próprias de dizer que está todo descontrolado. Domingo entro nos quarenta e, em vez de ter uma data de transferência agendada, tenho uma ecografia para ser definido o rumo do que se julgava minimamente alinhavado.
Ainda não me tinha estreado numa TEC enguiçada no arranque, chegou a oportunidade. Há outras nuances que não experimentei também, vou a tempo de as conhecer. Desta vez não me posso queixar de monotonia.
E não estou grávida, (quase) aposto um dedo.
Telefonei esta manhã para o hospital para saber o que fazer. A enfermeira deu a indicação de amanhã de manhã realizar um teste de gravidez e, se der positivo, ligo logo ao hospital para ser agendada ecografia de grávida (o meu cérebro deu uma gargalhada). Mesmo não se sabendo ainda o que está a acontecer, ficou já marcada uma ecografia para a próxima terça-feira (dia 14 de janeiro) para definição do que vai ser feito.
Não me sinto grávida, em comparação com as minhas experiências anteriores, embora saiba que os sintomas ou a sua ausência, valem o que valem.
Quando fiz a ecografia no estudo InOvulação, não havia qualquer indício de gravidez, ovulação ou outro fenómeno que não fosse de uns ovários estupidamente grandes, cravejados de folículos e um endométrio vazio de vida. Comecei o Provera no dia seguinte, ou seja, há 11 dias. Não estou grávida de certeza. Mesmo assim, para cumprir a indicação da enfermeira, amanhã vou acrescentar ao meu currículo mais um teste só com uma risca.
Estou mais velha, isso é certo, e o meu corpo manifesta formas próprias de dizer que está todo descontrolado. Domingo entro nos quarenta e, em vez de ter uma data de transferência agendada, tenho uma ecografia para ser definido o rumo do que se julgava minimamente alinhavado.
Ainda não me tinha estreado numa TEC enguiçada no arranque, chegou a oportunidade. Há outras nuances que não experimentei também, vou a tempo de as conhecer. Desta vez não me posso queixar de monotonia.
E não estou grávida, (quase) aposto um dedo.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Delay
Quem tem ciclos naturais mais ou menos certinhos depara-se por vezes com atrasos que podem ter mil e uma causas. Quando se depende da via química para pôr o organismo a simular, é possível também haver atrasos. Sou unha e carne com o Provera há vinte e tal anos. Durante muito tempo, tinha a hemorragia de privação três dias após a sua suspensão. Depois passou a ser quatro dias. Em 2008 aconteceu uma vez ter de esperar 7 ou 8 dias, aos quais se sucedeu uma vigorosa expulsão de coágulos. Mas, regra geral, são quatro dias. Esse mesmo tempo terminou ontem. Contava telefonar esta manhã ao hospital para marcar a ecografia mas o alerta vermelho ainda não deu sinais. Só tenho aquela impressãozinha na barriga e no fundo das costas que me dizem que não deverá tardar a chegar. Acho que se seguirão dias dolorosos, com coágulos à mistura. Esperava fazer a TEC por volta dos dias 13 ou 14 mas será mais tarde. Tenho tempo. Se calhar a expectativa em relação a esta transferência está a interferir na ação do Provera ou então é algum desequilíbrio provocado pela época festiva que há dias terminou. Este arranque é marcado pelo gerúndio. Pode ser que termine o dia convicta de que terei uma chamada a fazer.
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