A Associação Portuguesa de Fertilidade divulgou a iniciativa “Tratar a tiróide: pela fertilidade, pela mãe e pelo bebé”, lançada pela Federação Internacional da Tiróide, apoiada pela parceira Merck em Portugal e pela própria APFertilidade. No pedido de colaboração procuravam participantes que tivessem lidado ou ainda estejam a lidar com esta doença antes de engravidar, durante a gestação e após o nascimento do bebé.
Enviei um e-mail à APFertilidade com o meu testemunho enquanto doente com hipotiroidismo e infertilidade. Fui rapidamente contactada de volta para, se quisesse, dar o meu número de telefone à responsável da agência de comunicação que está a tratar da divulgação da iniciativa. O processo foi célere e esta tarde acertei agulhas para amanhã ser realizada a gravação de um vídeo com o relato da minha experiência, enquanto paciente que ainda está a tentar engravidar. Já há também participantes para as duas fases seguintes. Será a primeira vez que vou colaborar em algo do género. O vídeo vai estar visível em diferentes plataformas digitais. Mais tarde direi onde será publicitado. A divulgação da iniciativa será realizada entre os dias 25 e 31 de maio, mas já se sabe que a partir do momento em que algo é descarregado para a internet deixa-se de ter controlo sobre o conteúdo e vai perpetuar sabe-se lá por quanto tempo. Sou normalmente low profile, este tipo de exposição não é nada a minha praia mas a causa sobrepõe-se à minha falta de naturalidade para estas coisas. A situação mais parecida em que estive envolvida mas apenas numa vertente escrita, surgiu há uns anos, também a pedido da APFertilidade, quando pretendiam divulgar na sua newsletter, bem como no respetivo perfil de Facebook, o testemunho de alguém que estava a atravessar uma situação de infertilidade. Pode ser lido aqui https://clientes.creative-minds.pt/news/apfertilidade/janeiro2018/estudo2.html
e aqui
Quando mais recentemente participei no Estudo InOvulação pensei no contributo que o meu corpo anormal poderia ter para futuras investigações. Estava ciente de que teria de fazer análises e ecografia, mas isso não me causou desconforto, ao contrário da gravação de um vídeo. Sempre que são realizados inquéritos para teses, em que o meu perfil se enquadra ao tema em estudo, submeto as minhas respostas. Estou a chegar ao fim disto e apesar de provavelmente terminar de mãos vazias, espero que pelo menos consiga ajudar alguém que um dia venha a experimentar a minha realidade.
Em breve estarei aí, num vídeo perto de si...
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