Está instalada a dinâmica das aulas, estou em fase de habituação e a tentar antecipar-me em tudo o que me é possível para poder perceber se tenho dúvidas em alguma coisa, antes que se avolume o trabalho. As terças-feiras são duras. Apesar de me encontrar no conforto do lar, toda a manhã é passada com ensino online, à tarde repete-se a dose, tendo a agravante dessa aula ter sempre um questionário para responder em grupo. Este começa ainda dentro do período da aula e estende-se na(s) hora(s) seguintes, porque tem de ser submetido até uma ou duas horas após o seu termo. Ontem, por exemplo, o dia começou às 9h10 e terminou às 19h, sendo que aproveitei o tempo de almoço para adiantar mais algumas coisas. Depois de jantar ainda estive à volta de um projeto para uma das unidades curriculares. Todas as terças vão ter esta dinâmica.
Além disso, ainda tenho a vida para lá do curso ocupada parcialmente com algum trabalho remunerado e o outro que passa despercebido.
É dose... Ou não, pois há correntes que defendem que o trabalho intelectual é trabalho da treta e que apenas as aulas bastam para cumprir os requisitos. No fundo, só o trabalho braçal cansa. Conheço as duas vertentes e sei dar-lhes o devido valor. Não posso é esperar que pensem como eu.
O patamar que estou a estabelecer para mim, não é de cumprimento de mínimos. Pretendo que o curso que me traga uma mudança para melhor e, para atingir esse objetivo, qualquer segundo é precioso.
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