Aqui estou acompanhada do meu mini-nós número 13. Descongelou muito bem e tinha ar promissor. A luz foi ainda mais brilhante que o habitual.
Hoje vou estar sossegadinha, ao contrário de amanhã de manhã em que tenho uma decisão a tomar. Vou apresentar-me numa colocação de trabalho de que tive conhecimento na sexta-feira passada. Consoante as informações que me derem terei de decidir se avanço, havendo inclusivamente a hipótese de começar, passados uns minutos, a exercer funções. Não é a primeira vez que isto acontece. Trata-se uma situação temporária, em que ainda não sei a sua duração. Há uns anos rejeitei, pois no dia seguinte à apresentação teria de faltar, nessa mesma semana iria ausentar-me novamente e alguns dias mais tarde outra vez o mesmo. Coloquei-me na perspetiva de quem aguardava por alguma estabilidade e senti que moralmente estaria a falhar.
Andava a pressentir que isto ia acontecer. No ano passado, que tive um longo período sem tratamentos, não fui confrontada com uma colocação. Desta vez, em que poderia gozar de alguma calma até saber o resultado do beta, estou em contrarrelógio. Tenho hoje e amanhã para me apresentar e decidir se avanço ou não. Posso pedir baixa mas, mais uma vez, se coloca a questão do absentismo. Só poderá ser recrutada outra pessoa para me substituir se a baixa for de 30 dias. Até lá há muita gente que fica pendurada. Outra hipótese é trabalhar, com todo o stress de ter muita coisa pronta para ontem, ambientar-me a um local novo e pessoas novas e faltar as vezes que forem necessárias nos próximos tempos. Por fim, resta-me a solução de há uns anos, que é simplesmente rejeitar, arcando com as consequências de não ter mais possibilidade de obter outra colocação durante este ano letivo. Se o resultado for negativo, procuro trabalho, mesmo que seja noutra área que não a minha. Não tenho problemas com isso, falta é quem esteja disposto a aceitar alguém que não tenha experiência. Caso engravide, independentemente do local onde possa estar a trabalhar, tive já indicação de que a minha gravidez será considerada de risco.
Gostava de não ter de pensar nisto nesta altura mas não seria a minha vida. Estou destinada a estas pontarias do destino.
Dia 17 faço beta. Por enquanto sinto-me neutra, até ao dia de amanhã tenho oportunidade de tentar manter a serenidade.
Por vezes é bom mudar. Pode ser que seja o que esteja a faltar. Encarar tudo com mais tranquilidade. A vida faz-se vivendo e desde sempre que houveram mulheres grávidas em cargos stressantes. Se fôr melhor para si do ponto de vista pessoal e profissional, devia "abraçar" essa nova posição.
ResponderEliminarEspero que o número 13 traga a sorte que tanto merece.
Mudei tantas vezes! Neste caso pode tratar-se até de uma mera substituição de um mês. Sendo temporário, não irá prolongar-se além de julho, que é quando os serviços centrais do Ministério da Educação acham que somos descartáveis. É basicamente usar e deitar fora. Só mesmo amanhã vou ter noção se pode trazer alguma mais valia para mim, até porque o horário é mínimo. Não se trata propriamente de um upgrade. Seria bem mais fácil tomar a decisão daqui a duas semanas... Qualquer trabalho que possa arranjar, caso o beta seja negativo, será mais compensatório monetariamente do que este que resultou de um concurso. Do ponto de vista de realização pessoal ou de abertura de outras portas, esta colocação não terá grande significado, por ser uma situação volátil. Concluindo: não é algo invejável ou muito apetecível, porque o horário é mesmo pequeno e pode ser de breve passagem. O pouco que irei receber (bastante abaixo do SMN) sempre é mais do que aquilo que aufiro atualmente. Acresce que se quiser acumular funções noutro local, não é assim tão simples. É por isso que ansiava que a TEC tivesse acontecido há mais tempo. A minha vida profissional está encalhada desde julho passado. Decidi cumprir o contrato onde me encontrava até ao fim mas não quis continuar por haver instabilidade crónica e cada vez mais grave no pagamento dos vencimentos. Nunca sabia quando ia começar a receber e quando terminava. Atualmente faço prestação de serviços mas nada muito consistente. De agosto até novembro andei quase diariamente em consultas, exames, fisioterapia e PMA, por várias circunstâncias. Não tinha hipótese de tratar de tudo fora do horário laboral, se não fosse trabalhadora independente. Ninguém quereria ter alguém contratado com tantas condicionantes.
EliminarEu sei que o stress não sentencia uma gravidez. Abortei em alturas complicadas do ponto de vista de trabalho e noutras mais calmas. Não estava era com vontade de pensar neste assunto agora. Há mais de um ano que esperava por este dia. A questão da gravidez de risco não está relacionada com nada de caráter anímico.
É só mais uma decisão.
Obrigada pela força, espero que desta vez a sorte bata à porta.
Força... Estamos juntas a aguardar este Beta+ ����❤
ResponderEliminarQue corra tudo bem!
ResponderEliminarBeijinho
Segue a tua intuição e consciência... Que dia 17 seja um bom dia!
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