Quando idealizei o post, numa das várias noites em que me tentei abstrair do calor para conseguir dormir, tive uma série de ideias. Depois de ter feito a publicação anterior, apercebi-me que faltavam algumas coisas. Em vez de acrescentar ao que publiquei antes, decidi criar nova postagem.
As próximas dicas estão relacionadas com a punção. Temos de ser práticos, não só para nós mesmos, como para os profissionais de saúde que nos acompanham. A punção é um dos momentos em que podemos ajudar um bocadinho. Durante o ato vamos ter um oxímetro num dedo e elétrodos colados no peito. O banho de beleza que for tomado em casa dispensa a colocação posterior do creme corporal que deixa a pele sedosa e hidratada. Queremos elétrodos que adiram à pele para nos monitorizarem devidamente.
As unhas constituem outra preocupação para algumas pessoas. Para mim são um não problema, porque penso na segurança. Nas punções importa-me que o ato corra favoravelmente, com o máximo de prudência. A utilização de vernizes, de determinadas cores, pode interferir na leitura de saturação do oxigénio, mesmo em indivíduos saudáveis. Vale a pena insistir numa questão estética em detrimento de algo tão fundamental como uma punção, em condições adequadas? Há médicos que não contraindicam, outros proíbem ou dizem para não colocar verniz numa das unhas.
No HSJ despimo-nos apenas da cintura para baixo, desconheço o funcionamento dos outros centros nesse aspeto. A roupa que levamos vestida em cima deve permitir uma fácil colocação dos elétrodos. Optei por levar algo fino, com decote em V, por exemplo. Para baixo, aconselho cuecas que possibilitem o uso de um penso higiénico volumoso e calças cómodas e fáceis de vestir. As enfermeiras vestem-nos enquanto ainda estamos sedadas, por isso não compliquemos. Como hiperestimulava, a maior necessidade que tinha, era de garantir o máximo conforto.
Não se devem levar adornos, bijuterias e próteses.
As duas primeiras punções que fiz foram algo traumáticas para mim. Na primeira, após duas administrações de analgésico, as dores persistiram. Percebi que o aumento de intensidade podia estar associado ao enchimento da bexiga. Quando a fui esvaziar senti algum alívio, porque a bexiga devia estar a tocar nos gigantes ovários. Está aqui outra dica para o caso de alguém passar por algo semelhante.
Se me lembrar de mais alguma coisa escrevo novo post.
Sem comentários:
Enviar um comentário