domingo, 28 de dezembro de 2025

Balanço de 2025

O ano começou com a expectativa de resolução rápida da litíase biliar. Está a demorar bem mais do que aquilo que me foi indicado e a perspetiva é que daqui a cerca de 9 semanas faça parte do passado. Não tem sido um período fácil, cada vez mais preciso de acabar com isto.

A partir do final de abril, seguindo-se maio e junho, gerou-se uma sequência de acontecimentos, um previsto (uma obra há muito desejada em casa), que teve de ser conjugado em simultâneo com um internamento de um familiar e outros episódios em catadupa. Daqui o que retiro como meu desejo para um estado de velhice que possa atingir é manter a lucidez, discernimento e autonomia. Sei que é sonhar alto, atendendo ao que cada vez mais constato, mas ainda não é proibido.

Voltámos aos lugares que nos trazem paz, onde num deles queremos construir algo que podemos chamar de nosso refúgio, sempre que nos der vontade de sair das confusões das filas e pessoas impacientes.

Não foi um ano de desapontamento com pessoas, foi tão somente o corroborar daquilo que está mais que patente há anos e não vai mudar.

Parece uma súmula muito sintética do que aconteceu, mas penso já ter dito que a minha vida é muito básica. Gostamos de sossego, de segunda a sexta levanto-me muito cedo e, por isso, deito-me cedo. Os fins de semana não são dados a loucuras, pois a nossa natureza é calma e além de nós os dois há família a precisar cada vez mais do nosso suporte. Basicamente aproveitamos os períodos de férias para desanuviar, enquanto nos é possível.

Passados mais de 5 anos sobre a nossa decisão, continuam a perguntar-me se não pretendemos adotar uma criança. Estamos muito bem e é isso que realmente nos importa, não o que os outros acham.

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