quarta-feira, 15 de junho de 2022

Na fronteira

Estou a cerca de 1 kg de passar da condição de obesa para mulher com excesso de peso. Tenho menos 11 kg que no meu pior estado. Noto-o em algumas roupas, basicamente só em calças, porque acima da cintura (excetuando costas e braços) não houve diminuição de um centímetro que fosse.

Não ando obcecada com a diminuição do peso, mas quero atingir um patamar que me traga menos riscos. Fico animada por estar a acontecer, pois ao longo dos anos, principalmente com a realização dos tratamentos, as mudanças surgiram a um ritmo galopante e pareciam irreversíveis. Lentamente continuo na descoberta de mim e de como sou, ainda que com alguma interferência artificial, fruto das minhas disfunções.

Encontro-me em isolamento, tocou-me a mim e assustava-me imenso a ideia de contrair Covid, devido ao meu historial de infeções respiratórias. A situação por enquanto está controlada, não sou um caso assintomático, e estou sempre com o receio de uma reviravolta. Aqui em casa, por enquanto, sou a única contemplada, embora estivéssemos todos presentes no local onde ocorreu o contágio.

Daqui a pouco mais de um mês completarei mais um ano da licenciatura, espero que continue com taxa de sucesso plena. Se se mantiver tudo bem, daqui a um ano estarei a finalizar o estágio e as cadeiras que terei em simultâneo. Conto que em julho ou setembro de 2023 (depende da data de apresentação final) esteja pronta para mais uma mudança de vida.

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