segunda-feira, 23 de abril de 2018

FIV 2 - Dia 4

O dia foi passado em casa no ócio, por isso não me apercebi de dinamismo cá dentro. Tenho um pouco de erupção cutânea na cara e o intestino está mais ativo que o habitual. Daqui a uns dias vou estar aqui a queixar-me da inatividade neste último campo. A cabeça andou um pouco fora do assunto da estimulação, por enquanto é quase como se nada se estivesse a passar. O horário da injeção também não me provoca o efeito stress de Cinderela quando se aproxima o fim do feitiço, porque normalmente costumo estar em casa às 21 horas.

Amanhã passarei a fazer também o Orgalutran. Para quem vai iniciar esta rotina de injeções pela primeira vez, aconselho que façam uma tabela. Nas colunas identifico os injetáveis. Se for daqueles fármacos do género do Puregon ou Menopur, em que ao longo da estimulação a quantidade a injetar pode variar, subdivido em três colunas. Numa escrevo "E", noutra "D" e na terceira "UI". No caso do Orgalutran, como as seringas vêm pré-preparadas, só indico os lados a injetar "E" e "D". Cada linha corresponde à data em que a injeção é administrada e assinalo com X o lado esquerdo ou direito e na coluna "UI" escrevo o número de unidades introduzidas naquele dia. Tem de se arranjar alguns mecanismos para simplificar os processos, porque chega uma altura em que as mudanças nos medicamentos ocorrem muito rapidamente. Quando é a altura das transferências, em que os comprimidos podem ser muitos (na última fazia 10 diariamente), os primeiros dias são complicados. Poderá ser necessário programar o despertador do telemóvel para vários períodos mas a partir do segundo ou terceiro dia entra-se no ritmo. Outro cuidado que tenho é de conjugar o horário das tomas com o trabalho. O Progeffik, por exemplo, tinha de ser aplicado a cada 8 horas, por isso o mais favorável para mim era fazê-lo da seguinte forma: 1h, 9h e 17h. São apenas dicas mas acho que facilita um bocadinho.

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