quarta-feira, 30 de maio de 2018

Em modo pré-TEC 6

Ovários normalizados, é chegada a hora de preparar o ciclo da TEC 6 ou TEC 1.2. Vai ficar a designação TEC 6 para facilitar a leitura. A minha nádega está a queixar-se do Decapeptyl, aquele que tem efeito de redundância nos meus ovários naturalmente bloqueados. Os próximos dias serão passados em diferentes estados desagradáveis. Assumo com todas as letras: NÃO GOSTO DO DECAPEPTYL 3,75! Tenho direito a manifestar-me.

Face ao meu passado com o dito injetável quis saber o plano B se, à semelhança das duas vezes em que fui submetida a este protocolo, não menstruar. O plano A, partindo do pressuposto que a hemorragia de privação surge, consiste em iniciar dois comprimidos diários de Estrofem e ao nono dia do ciclo fazer ecografia. Se num prazo de 10 a 15 dias não houver alerta vermelho, entrarei em contacto com o hospital e agendar-se-á ecografia. Supondo que os ovários estejam devidamente bloqueados e o endométrio fino, iniciarei o Estrofem. Nada foi adiantado em relação à segunda parte do protocolo, que é a que me preocupa mais.

O consentimento para o descongelamento de 1 embrião está assinado. Prevejo que a TEC vá acontecer perto do S. João. Vai haver tripla influência do S. João nesta transferência: a época, o nome do hospital e o pai da criança que faz anos no dia do Santo que tem um cordeiro no colo. A fórmula mágica vai estar nesse triângulo, tenho dito!

A realidade é que o meu nível de confiança está neutro. Elas mandam (as médicas), eu cumpro.

Há mais de duas semanas que tenho enxaquecas diariamente a chatear-me. Não sei se é do efeito primavera que me altera o equilíbrio físico, deste tempo estúpido que não estabiliza ou a visão. Segunda-feira vou ao oftalmologista ver se a idade anda a deixar marcas nos olhinhos.

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