sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Datas

O plano de ataque está definido. Vou tomar pílula contínua até dia 18 de setembro e dia 23 de setembro temos de estar no hospital às 8h30, prontos para passar lá a manhã inteira. Esse é o dia do arranque das injeções. Realizada a estimulação - hiper, certamente - segue-se a punção e o desenvolvimento dos embriões até D5 (os novos e os dois que ainda tenho congelados em D3). Nessa altura é feita a biópsia aos mini-nós e a criopreservação dos mesmos. O departamento de Genética entra em ação e fará o rastreio de aneuploidias. Um mês a um mês e meio depois sabe-se o resultado e, correndo tudo de feição, prepara-se a TEC.

Poderá vir a ser o terceiro ano consecutivo em que a chegada da época natalícia é marcada por uma transferência. As últimas duas vezes não me deixaram boas memórias. Se chegar ao ponto de ter algum embrião para transferir, já será uma boa notícia. Pelas minhas contas, se houver TEC, saberei o resultado do beta o mais tardar na véspera de Natal.

Estes próximos 4 meses vão passar a voar. Enquanto isso irei provavelmente fazer fisioterapia mas só vou ter a certeza dos planos para o meu pé na próxima semana. A propósito do pé e tornozelo, atualmente as suas cores abrangem uma paleta vasta. A minha irmã diz que é uma espécie de unicórnio em que só falta o verde. Preocupa-me é que a mínima pressão em pontos específicos ainda causa dor acentuada. Aguarda-me um longo período de recuperação.

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